domingo, 21 de dezembro de 2008

Teia 2008 - Trabalho Fotográfico

Nossa Ancestralidade... Salve a Força e a Cultura Indígena


Eu não rio!
...porque o rio...
que há em mim...
transborda!...



Portas Abertas!?

Não há portas fechadas.
As chaves são desejos!
Não há estrada!
Pequeninos sonhos... almejo.

Decifrar um sorriso!?
Não há dia!
Um pedaço vazio,
Há! Caminho... vida???

Praticamente correr;
Na chuva, se banhar;
Na
rua,
crescer...

Ter em pensamento...
O destino das folhas secas
Levadas pelo vento...

Descoberta intelectual

Sabiamente, seguir um passo,
os desejos de descoberta.
Em alegrias, festa!,
tornam-se inacabados.

A euforia embala
o corpo daquele que caminha.
Nada é de graça!
Nem a sua própria vida.

Por isso, continue... adiante!
Não há nada por acaso!
Aprenda, passo a passo...

O que o tempo lhe ofertou
não é mais do que merecimento
pelo que cativou...


No Íntimo...

No íntimo da alma, fui buscar
o que meus profundos desejos
faziam concretizar.

Após os poemas,
o poeta se faz inacabado.
Têm-se dois temas
pro único assunto solto no espaço.

Deixo-vos cair
uns pensamentos friamente puros.

A flor já se faz jasmim!
No mundo, à procura do tudo...

Falara de um jovem...
Ele, um poeta!,
perdido na sorte.

Pra começar...
o fim não existe!
Deve-se caminhar...
Mesmo quando se está triste...

A rima não é perfeita rima...
A luz do guia, nos olhos ofuscados, luzia.
Esperança do poeta... Mente criativa...

Semente de lágrima...
Inocente mente!
Ser poeta de estrada,
Tendo coração inocente.

Nas asas do silêncio,
o vôo é razante!
Foi-se o tempo...
Fui jovem infante...

Já sinto-me cansado.
Irei dormir...
O sono repouso... é um espaço
sem limite... fim.


O Poema

O Poema será

a única verdade

para o silêncio do vazio.

Asas soltas...

Flores em destinos,

sabedoria, primavera, tempo...

Para o princípio do hoje!?!

Festas, festas, festas...

Borboletas, abelhas, esquecimento...
Fotos & Poetas...
Alen Guimarães (Poeta dos Ventos)
Jornalista & Fotógrafo Profissional 
Caso tenha interesse em meus serviços entre em contato.


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Teia 2008 - Trabalho Fotográfico...

A caminhada nunca será esquecida!!!
O olhar também...

Equipe - Assessoria de Comunicação
Foi bom trabalhar com esta galera...

Rumo

Sentimos o amor louco,
tenho singelo gosto.
Um rio de lendas
de vidas passadas...



Rumo ao enlouquente
de pólos magnéticos,
nevoeiros constantes,
de honras e méritos.



As sedas
em meus laços
são pequenas perdas.



Rios-mares que morreram,
perderam rumo.
Enlouqueceram...

Alen Guimaraes - (Poeta dos Ventos)


Nossas Tribos... Nossos Mundos... 
Nossos Caminhos... Registro Teia 2008...



Índio

As velas acesas significavam algo.
As estrelas eram suas testemunhas.
Suas diferentes raízes refletiam
seu forte desejo.
Seu olhar era o reflexo dos verdes das matas.
Comunicava-se com a natureza...
Era de tal semblante...
Os olhos viajavam...
pousando sobre as flores e os orvalhos.
Viraram sonho!
No mundo irreal das fadas e mães-d.água,
transformaram-se...
Deitava-se nas copas das árvores.
Era um índio! Filho da terra,
chamava-se Galdino.
Foi um homem.
Diferente dos da cidade.
Veio a Brasília.
À procura de paz e liberdade.
O destino, ninguém escolhe.
Sem lugar para dormir,
o jeito é virar-se como pode.
Foi então que adormeceu...no silêncio da noite.
O que lhe reservaram nessa simples madrugada!
Nada de anormal!
Era uma madrugada como as outras.
Foi então... no silêncio da noite.
A ternura se quebrava...
Um índio entrava em desgraça...
Findara a vida...
Num eco de despedida.
Por um gesto brutal,
de ida sem vinda,
um sono de onde jamais acordará!
Mais uma vítima da sociedade.
Adeus!, vítima da maldade...
Poema & Foto - Alen Guimarães