quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Teia 2008 - Trabalho Fotográfico...

A caminhada nunca será esquecida!!!
O olhar também...

Equipe - Assessoria de Comunicação
Foi bom trabalhar com esta galera...

Rumo

Sentimos o amor louco,
tenho singelo gosto.
Um rio de lendas
de vidas passadas...



Rumo ao enlouquente
de pólos magnéticos,
nevoeiros constantes,
de honras e méritos.



As sedas
em meus laços
são pequenas perdas.



Rios-mares que morreram,
perderam rumo.
Enlouqueceram...

Alen Guimaraes - (Poeta dos Ventos)


Nossas Tribos... Nossos Mundos... 
Nossos Caminhos... Registro Teia 2008...



Índio

As velas acesas significavam algo.
As estrelas eram suas testemunhas.
Suas diferentes raízes refletiam
seu forte desejo.
Seu olhar era o reflexo dos verdes das matas.
Comunicava-se com a natureza...
Era de tal semblante...
Os olhos viajavam...
pousando sobre as flores e os orvalhos.
Viraram sonho!
No mundo irreal das fadas e mães-d.água,
transformaram-se...
Deitava-se nas copas das árvores.
Era um índio! Filho da terra,
chamava-se Galdino.
Foi um homem.
Diferente dos da cidade.
Veio a Brasília.
À procura de paz e liberdade.
O destino, ninguém escolhe.
Sem lugar para dormir,
o jeito é virar-se como pode.
Foi então que adormeceu...no silêncio da noite.
O que lhe reservaram nessa simples madrugada!
Nada de anormal!
Era uma madrugada como as outras.
Foi então... no silêncio da noite.
A ternura se quebrava...
Um índio entrava em desgraça...
Findara a vida...
Num eco de despedida.
Por um gesto brutal,
de ida sem vinda,
um sono de onde jamais acordará!
Mais uma vítima da sociedade.
Adeus!, vítima da maldade...
Poema & Foto - Alen Guimarães